Moisés perguntou a Deus:
“Quem sou eu para ir a faraó e tirar os israelitas do Egito?” Parece-nos que ao
fazer esta pergunta o líder hebreu estava de alguma forma considerando os fatos
envolvidos naquilo que Deus lhe havia dito para fazer.
A figura que podemos usar
para ilustrar isso é que talvez, Moisés tenha criado em sua mente uma balança,
e de um lado dela colocou tudo aquilo que o sabia sobre si, enquanto do outro
lado colocou o poder de Faraó, a importância da mão de obra hebreia para
economia do Egito, bem como a dificuldade contida na libertação do povo de
Deus.
Moisés percebeu de imediato
que a balança estava desequilibrada. O lado em que ele colocou o que sabia
sobre si estava leve demais. Então questionou a seu próprio respeito: “Quem sou
eu?” É como se ele estivesse dizendo eu não tenho condição de realizar essa
empreitada, sou pequeno e fraco demais para este grande feito.
De fato, Moisés não tinha
a menor possibilidade de sucesso naquela missão se estivesse sozinho e agindo
por conta própria. Todavia, ele não estava sozinho, nem tão pouco agiria por
conta própria.
O filho de Joquebede,
descendente da tribo de Levi, havia se esquecido de coisas preciosas a seu
respeito. Ele não colocou na balança o fato de que o Eterno estava cuidando e
protegendo a ele desde o seu nascimento.
Deus livrou Moisés das
garras sangrentas de Faraó por meio dos seus pais que o esconderam até os três
meses de idade. Além disso, Deus providencialmente o colocou no palácio do rei
para ser cuidado e ensinado como um príncipe.
Moisés havia deixado de fora da balança dois outros fatos importantíssimos. O primeiro é que ele havia sido chamado por Deus para aquela missão. Deus o escolheu! O Soberano Deus poderia ter escolhido outra pessoa, mas não o fez! Ele escolheu a Moisés (...) A segunda coisa que deveria ser colocada na balança é encontrada na resposta de Deus a Moisés. Moisés perguntou: “Quem sou eu para ir a Faraó?” Deus respondeu: “Eu serei contigo...” (Êxodo 3.12)
Moisés havia deixado de fora da balança dois outros fatos importantíssimos. O primeiro é que ele havia sido chamado por Deus para aquela missão. Deus o escolheu! O Soberano Deus poderia ter escolhido outra pessoa, mas não o fez! Ele escolheu a Moisés (...) A segunda coisa que deveria ser colocada na balança é encontrada na resposta de Deus a Moisés. Moisés perguntou: “Quem sou eu para ir a Faraó?” Deus respondeu: “Eu serei contigo...” (Êxodo 3.12)
O êxito da missão que
Moisés recebeu não se fundamentava em ele ser ou não alguém importante aos seus
próprios olhos ou até mesmo aos olhos dos outros. O sucesso da missão estava
alicerçado no fato de que Deus o havia escolhido e de que o Altíssimo seria com
ele.
Moisés era aquele que
tinha o Deus EU SOU ao seu lado! Ele era o escolhido de Deus para fazer a obra
de Deus e na companhia de Deus!
(Indagações para Refletir- Alencar Torres da Silva)
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