terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Darwinistas não querem “a entrada de nada que seja divino”?

Mas porque os darwinistas não querem “a entrada de nada que seja divino”? Sugerimos quatro razões principais.

Em primeiro lugar, ao admitir Deus, os darwinistas estariam admitindo que eles não são a mais elevada autoridade no que se refere à verdade. Atualmente, neste mundo tecnologicamente avançada, os cientistas são vistos pelo público como figuras de autoridade das mais reverenciadas – eles são os novos sacerdotes que fazem a vida ser melhor e que abrangem a única fonte de verdade objetiva. Permitir a possibilidade de Deus seria abdicar de sua condição de autoridade superior.

Em segundo lugar, ao admitir Deus, os darwinistas estariam admitindo que eles não possuem autoridade absoluta quanto à explicação das causas. Em outras palavras, se deus existisse, eles não poderiam explicar todos os fatos como o resultado de leis naturais previsíveis. Richard Lewontin impõe essa ideia da seguinte maneira: “Apelar para uma divindade onipotente é permitir que, a qualquer momento, a regularidade da natureza possa ser rompida, que milagres possam acontecer”. Como notou Jastrow, quando isso acontece, “o cientista perde o controle”, certamente para Deus e, talvez, para o teólogo.

Terceiro, ao admitir Deus, os darwinistas se arriscariam a perder a segurança financeira e a admiração profissional. Como assim? É que existe uma tremenda pressão na comunidade acadêmica para publicar alguma coisa que apoie a evolução. Encontre alguma coisa importante, e você poderá sair na capa da Revista Geográfica Universal ou ser assinto de um programa especial na televisão. Não encontre nada, e você poderá perder o emprego, um patrocínio financeiro ou, no mínimo, a ajuda de seus colegas materialistas. Desse modo, existe a motivação do dinheiro, da segurança no trabalho e do prestígio para fazer avançar a visão de mundo darwinista.

Por último – e talvez a mais significativa de todas as razões, ao admitir Deus , os darwinistas estariam admitindo que eles não têm autoridade para definir por si mesmos o que é certo e errado. Ao excluir o sobrenatural, os darwinistas podem evitar a possibilidade de que qualquer coisa seja moralmente proibida. Se Deus não existe, tudo é permitido, como observou uma personagem de um romance de Fyodor Dostoievski.
(Norman Geisler; Frank Turek – Não tenho fé suficiente para ser ateu, p. 167-168)

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