A cruz ofende porque as pessoas não querem admitir que precisam ser salvas por outrem. "Como assim, eu sou pecador?" Conta-se que uma fina senhora inglesa ofendeu-se quando o pregador tentou convencê-la de que precisava ser salva. Após ouvir a mensagem, disse: "Eu sou uma dama; como se atreve a me chamar de pecador!" Fosse tal senhora uma dama ou não, ela certamente era uma pecadora, e precisava se achegar à cruz para que seus pecados fossem perdoados. O que torna o cristianismo tão escandaloso é a cruz. A maioria da pessoas preferiria pensar que podem fazer para salvar a si mesmas do que admitir que precisam que Cristo as salve. Mas a cruz, escreve F. F. Bruce, "lança por terra toda ideia de realização ou mérito pessoal no que tange a salvação de Deus. Calar-se para receber salvação daquele que foi crucificado, se é este o caso, é uma afronta a todos os conceitos decentes de orgulho próprio e autoajuda - e para muitas pessoas isso permanece sendo a grande pedra de tropeço para o evangelho do Cristo crucificado". (Philip Granham Ryken)
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