O novo ser descrito no Novo Testamento, portanto, não é equivalente À perfeição impecável. A novidade de vida do novo ser não é estática, mas dinâmica; necessita de contínuo reavivamento, crescimento e transformação. Um crente profundamente consciente de seus limites não precisa dizer: Não posso me considerar uma nova pessoa, porque eu sou pecador. Ao contrário, ele pode dizer: Sou uma nova pessoa, mas ainda tenho muito que crescer.
O crente tem ainda que lutar contra as tendências do pecado que restam em seu interior. O autor de Hebreus, escrevendo a crentes, coloca assim: "...visto que temos a rodear-nos tão grande número de testemunhas, desembarançando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta" (Hb12.1). (Anthony Hoekema)
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