Glorificação está associada e limitada À volta de Cristo em glória. A vinda visível e gloriosa de Cristo não faz sentido à maioria das pessoas que professam seu nome. Para eles, ela parece ser bem ingênua, em relação às perspectivas mais avançadas e maduras do cristão modernos. Essa atitude é bem semelhante ao que Pedro advertiu a seus leitores: "Nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2Pe 3.3,4). É o mesmo tipo de descrença que alenta dúvidas a respeito do nascimento virginal de nosso Senhor, que nega a expiação substitutiva, que rejeita o pensamento da ressurreição física e corporal de nosso Senhor, que pode ser indiferente à vinda gloriosa de Deus nas nuvens. Essa descrença se torna particularmente mais grave quando escarnece da ideia do retorno físico, corporal e público do Senhor. Se essa convicção e esperança não estiverem no centro de nossa perspectiva de futuro, é porque a principal estrutura de nosso pensamento não possui um caráter cristão. A esperança do crente está centrada na segunda vinda de nosso Salvador, sem pecado, para a salvação (...) Tão indispensável é a vinda do Senhor para a esperança da glória que a glorificação para o crente não tem nenhum significado sem a manifestação da glória de Cristo: a glorificação e glorificação com Cristo. Retire esse último, então, e a glorificação dos crentes será furtada da única coisa que os habilita a olhar para adiante, para esse evento, com confiança, com alegria inexplicável e cheia de glória. (John Murray)
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