A preocupação com a nossa língua não se limita às consequências pessoais das coisas que dizemos, mas também inclui o efeito delas sobre outros. O mandamento positivo que corresponde à instrução para não usarmos palavras torpes (que são prejudiciais) é: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim, transmita graça aos que ouvem" (Ef 4.29). Esse imperativo é muito mais amplo do que talvez esperássemos ou desejássemos. O cristão não tem permissão para falar tudo o que quiser, bastando apenas evitar palavrões ou obscenidades. Não estamos nem mesmo autorizados a optar por algum tipo de neutralidade ao racionalizar o que dizemos, por exemplo, "Desde que eu não ofenda ninguém, não tem problema". O padrão do apóstolo é que, se as nossas palavras não edificam nem trazem benefício, então não vale a pena dizê-las. (Bryan Chapell)
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