O profeta, aqui, exclama, diante da incrível bondade de Deus, que os judeus devem aprender a elevar seus pensamentos acima do mundo, como se suas palavras fossem: "Ninguém deve julgar o favor de Deus, a respeito do qual tenho falado, de acordo com as próprias realizações, ou conduta, ou experiência; mas, ao contrário, cada um deve se admirar, e muito diante da inacreditável bondade de Deus". Pela última palavra, no entanto, ele entende o brilho ou esplendor que parecem em todas as dádivas e bênçãos de Deus. O profeta, então, conclui dizendo que a abundância de cereal e vinho seria tão grande que os moços e moças comeriam e beberiam juntos, ficariam plenamente satisfeitos. Porém, neste caso, ele não fala das bênçãos de Deus como se fosse um incentivo à luxúria, mas o que ele quer dizer é que a abundância de provisões seria plenamente suficiente não apenas para os mais idosos, mas para os moços e moças também. (João Calvino)
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