Jesus recusou-se a ser um governante terreno ou a trazer seu reino pela espada. Em vez de matar os seus inimigos, ele morreu pelas mãos deles. Tudo isso nos dá toda uma aparência de fraqueza. Mas Paulo afirma que a cruz é "poder de Deus e sabedoria de Deus" (1Co 1.24). Claramente, Deus usou esse tempo de fraqueza para realizar a sua obra mais espantosa; na verdade, a sua obra mais poderosa, trazendo vida da morte e derrotando Satanás e todas as suas hostes.
Portanto, também no nosso tempo, a obra mais poderosa de Deus arrebatar o povo das garras de Satanás e transportá-lo para o reino de Cristo - é alcançada, não por meio de guerra ou política, não pela influência de dinheiro ou fama, mas "pela loucura da pregação" (1Co 1.21) (...) O poder de Deus está no instrumento humilde da pregação e, de fato, no sofrimento do seu povo (1Pe 2.13-3.22; 4.12-19). Eles derrotam Satanás com a armadura que Deus fornece: a verdade, a justiça, o evangelho da paz, a fé, a salvação, a palavra de Deus e a oração (Ef 6.10-20) (...) é importante que reconheçamos que o poder soberano e controlador de Deus aparece não somente em manifestações espetaculares, como os milagres de Jesus, mas também nos acontecimentos em que as pessoas o percebem como fraco. Deus age tanto por intermédio de acontecimentos comuns quanto extraordinários. Na maioria das vezes, ele age por trás dos bastidores, e muitas vezes faz suas obras mais maravilhosas por meio de derrotas aparentes, conforme disse a Paulo: "O poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2Co 12.9). (John Frame - Não há outro Deus, p.140)
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