quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Ilha Sagar


Resultado de imagem para ilha SagarEm 1794, Willian Carey, o grande missionário na Índia, encontrou os restos de uma criança sendo comido por formigas brancas. Essa criança tinha sido oferecida como sacrifício aos deuses. Pensavam que um bebê doente estaria sob o poder de um espírito mau. Para purgar a família da sua influência, a criança e era pendurada em uma cesta por três dias. Se a criança ainda estivesse viva depois dos três dias, então eles tentariam salvá-la. No solstício do inverno na Ilha Sagar, onde o Rio Ganges se encontra com o mar, as crianças eram empurradas ribanceira abaixo para o mar, onde elas se afogavam ou eram comidas pelos crocodilos. Isso era considerado um sacrifício santo que expiava os pecados da família.
Carey pesquisou tais práticas, publicou reportagens e fez pedidos ao governo. Eventualmente, o infanticídio foi declarado ilegal – fora a primeira vez que o governo britânico interferia diretamente nas práticas religiosas da Índia. Em 1804, Carey visitou a Ilha Sangar. Ao ficar em pé nas margens do rio, proclamou a história do sacrifício do próprio Deus. Deus sacrificou seu Filho por nossos pecados para que jamais precisássemos sacrificar nossos filhos. Não podemos, nem precisamos aplacar os deuses. O Deus trino fez, ele mesmo, a expiação. (Tim Chester, Conhecendo o Deus Trino, p71-72)

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