Em 1794, Willian Carey, o grande missionário na Índia,
encontrou os restos de uma criança sendo comido por formigas brancas. Essa
criança tinha sido oferecida como sacrifício aos deuses. Pensavam que um bebê
doente estaria sob o poder de um espírito mau. Para purgar a família da sua
influência, a criança e era pendurada em uma cesta por três dias. Se a criança
ainda estivesse viva depois dos três dias, então eles tentariam salvá-la. No
solstício do inverno na Ilha Sagar, onde o Rio Ganges se encontra com o mar, as
crianças eram empurradas ribanceira abaixo para o mar, onde elas se afogavam ou
eram comidas pelos crocodilos. Isso era considerado um sacrifício santo que
expiava os pecados da família.
Carey pesquisou tais práticas, publicou reportagens e fez
pedidos ao governo. Eventualmente, o infanticídio foi declarado ilegal – fora a
primeira vez que o governo britânico interferia diretamente nas práticas
religiosas da Índia. Em 1804, Carey visitou a Ilha Sangar. Ao ficar em pé nas
margens do rio, proclamou a história do sacrifício do próprio Deus. Deus
sacrificou seu Filho por nossos pecados para que jamais precisássemos
sacrificar nossos filhos. Não podemos, nem precisamos aplacar os deuses. O Deus
trino fez, ele mesmo, a expiação. (Tim Chester, Conhecendo o Deus Trino,
p71-72)
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