No início da minha carreira editorial, em publicações religiosas, fui responsável por uma linha de livros denominada de "autoajuda". Este rótulo me incomodou porque parecia contrário a tudo o que é cristão.
O termo autoajuda é popular porque embasa-se na ideia de que temos o controle. Conforme as palavras do poema Invictus: "Sou o mestre do meu destino; sou o capitão de minha alma."
Mas não o somos! Ocasionalmente, algo nos acontece e nos lembra como a vida está fora do controle, e nenhum livro de autoajuda pode nos auxiliar.
Felizmente, os cristãos não estão envolvidos com os negócios da autoajuda. É justamente o contrário! Para tornar-se um cristão e necessário admitir que somos indefesos e reconhecer nossa total dependência de Deus. Jesus disse: "...porque sem mim nada podeis fazer" (João 15.5).
Os israelitas sempre arrumavam problemas para si mesmos porque confiavam na força humana em vez de confiar na força de Deus (Jeremias 17.5). Todavia, mesmo após suas falhas, o Senhor lhes disse: "Bendito o homem que confia no Senhor..." (v.7).
Quando as circunstâncias especialmente difíceis ou fortes tentações invadem a nossa vida e nos lembram de nossa fraqueza, temos um Deus Todo-poderoso que age em favor daqueles que confiam nele.
(Edição especial - PÃO DIÁRIO)
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