terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Verdadeiros sinais vindos de Deus.

O componente de poder dos milagres (a) significa que o sinal não poderia ser explicado naturalmente, pois se uma causa natural fosse possível, então o sinal não poderia ser identificado definitivamente como um milagre. O milagre tem uma causa sobrenatural inequívoca – uma causa que transcende a natureza.

O componente do projeto (b) significa que qualquer sinal feito sem um propósito óbvio – confirmar a verdade ou um mensageiro da verdade, ou glorificar a Deus – provavelmente não é um sinal de Deus. Em outras palavras, não há possibilidade de Deus fazer milagres simplesmente com o propósito de entretenimento. Assim como a maioria dos reis da terra não usaram seu selo para uma coisa qualquer, o Rei do Universo não usaria seu selo por motivos frívolos. Além do mais, se ele usasse os milagres para simples entretenimento, então teríamos menos probabilidade de reconhecer seus propósitos quando estivesse tentando confirmar uma nova verdade ou um novo mensageiro. Desse modo, para não “fazer alarde desnecessariamente”, os milagres devem concentra-se na promoção de uma declaração de verdade ser relativamente raros para que possam ser eficientes. 

O componente moral dos milagres (c) significa que qualquer sinal ligado a um erro ou imoralidade não pode ser um sinal vindo de Deus. O erro e a imoralidade são contrários à natureza de Deus porque ele é o padrão imutável de verdade e moralidade. Ele não pode confirmar o erro ou imoralidade.

Com esses critérios – poder instantâneo, projeto inteligente e moralidade – podemos identificar quais fatos incomuns são verdadeiros sinais vindos de Deus.
 (Norman Geiler; Frank Turek. Não tenho fé suficiente para ser ateu p.218).

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