quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Quão profundamente nosso Senhor sentiu a carga do pecado.


Está escrito que Jesus “começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia”. Em seguida, Ele disse aos seus discípulos: “A minha alma está profundamente triste até à morte”. Também lemos que “prostrou-se em terra; e orava para que se possível, lhe fosse poupada aquela hora”.

Só existe uma explicação razoável para essas declarações. Não foi o mero temor dos sofrimentos físicos da morte que arrancou de seus lábios aquelas expressões. Foi o senso da enorme carga da culpa humana, a qual naquele momento, começava a exercer pressão sobre Ele, de maneira peculiar. Foi o senso de um indizível peso, o peso de nossos pecados e transgressões, que naquela ocasião, estava sendo lançado sobre Ele de maneira toda especial. Ele sendo feito “maldição em nosso lugar”. Ele começava a levar sobre Si as nossas tristezas e nossas dores, de acordo com a aliança que Ele viera cumprir neste mundo. Aquele que não conheceu pecado estava sendo feito “pecado por nós” (2 Co 5.21). A sua natureza santa sentia fortemente a hedionda carga que estava sendo posta sobre Si. 
RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Marcos. São José dos Campos: Editora Fiel, 1994, p.188.

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