terça-feira, 3 de outubro de 2017

Devemos continuar lutando.

Precisamos deixar que as Escrituras repreendam e corrijam o espírito de nossa época, e nunca vice-versa. Infelizmente, hoje, a igreja está repleta de pessoas que resolveram que discernimento bíblico, os limites doutrinários e a autoridade de verdade divinamente revelada são relíquias inúteis de uma era ultrapassada. Estão cansadas de batalhar pela verdade e, com efeito, já cessaram, unilateralmente, a resistência. Conforme notamos desde o início, os cristãos de nossos dias parecem mais preocupados com os que creem que ainda vale a pena lutar na guerra pela verdade do que com os perigos da falsa doutrina. A queixa deles tornou-se refrão familiar: “Porque você não pega mais leve? Porque não diminui a campanha para refutar as doutrinas com as quais você não concorda? Porque você critica constantemente aquilo que os outros cristãos estão ensinando? Afinal de contas, todos cremos no mesmo Jesus”.
Mas as Escrituras nos advertem, com clareza e reiteradas vezes, que nem todos aqueles que declaram crer em Jesus realmente creem nEle. O próprio Jesus disse que muitos alegariam conhece-lo, sem realmente conhece-Lo (Mt 7.22-23). Satanás e seus ministros sempre se disfarçaram de ministros de justiça (2 Co 11.15). Não ignoramos as artimanhas e os ardis de Satanás (2 Co 2.11). Afinal, essa tem sido a estratégia dele, desde o início.
Portanto, é o cúmulo da tolice (e da desobediência) quando os cristãos desta geração resolvem, de repente, que, em nome do “amor”, devemos deixar de lado toda ideia aberrante a respeito do evangelho e abraçar, incondicionalmente, todo aquele que alegue ser cristão. Fazer isso é o mesmo que entregar ao inimigo toda a batalha pela verdade.
Devemos continuar lutando.

MACARTHUR John. A guerra pela verdade: lutando por certeza numa época de engano. São José dos Campos: Editora Fiel, p.129-130

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