Confundir a lei e o evangelho é a tendência natural
do coração caído. Todas as religiões – incluindo o cristianismo sem Cristo, que não é cristianismo de jeito nenhum –
pressupõem alguma forma de redenção por esforço próprio. É sempre
surpreendente, irracional e até mesmo ofensivo para os seres humanos ouvir que
a salvação não depende da decisão ou do esforço humano, mas de Deus, que mostra
misericórdia (Rm 9.16) (...) A lei desmascara nossas pretensões, mostrando-nos
que merecemos o julgamento de Deus por
nos agarramos ao orgulho com nossas melhores obras e intenções – não importa os
pecados óbvios (Is 64.6). A lei ordena, mas não nos dá nenhum poder para
cumprir sus condições (...) No entanto, quanto mais Cristo é exposto diante de
nós como suficiente para nossa justificação, mais começamos a morrer para nós
mesmos e a viver para Deus.
HORTON,
Michael. O evangelho alternativo da Igreja atual. Cristianismo sem Cristo. São
Paulo: Editora Cultura Cristã, p.102
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