1 & 2 Crônicas

Leia 1 Crônicas 17

Os livros de 1 e 2 Crônicas cobrem o mesmo período da história judaica descrito de 2 Samuel até 2 Reis, sendo a perspectiva porém diferente. Estes livros não são mera repetição do mesmo material, mas antes, são um divino editorial sobre a história do povo de Deus. Enquanto 2 Samuel e Reis apresentam a história política de Israel e Judá, os livros de Crônicas apresentam a história religiosa da dinastia davídica de Judá. Os primeiros foram escritos do prisma profético e moral; os últimos, de uma perspectiva sacerdotal e espiritual. O livro de 1 Crônicas começa com a linhagem real de Davi, então delineia a significação espiritual do reinado justo de Davi.

1 Crônicas pode ser dividido da seguinte forma:

A linhagem Real de Davi (1-9) Estes capítulos são compostos listas genealógicas. Apresentam a árvore da família de Davi e Israel como um todo, mas de maneira seletiva. As genealogias se movem do período patriarcal (de Adão a Jacó; 1.1-2.2) ao período nacional (de Judá, Levi e as demais tribos de Israel; 2.3-9.44)

O reinado de Davi (10-29) Diferente de 2 Samuel, o livro de Crônicas foi escrito de uma perspectiva mais positiva, enfatizando a graça e o perdão de Deus. O livro enfatiza que o Senhor estabelece um pacto com Davi (17), o fortalecimento e expansão do reino de Davi  (18-20),o pecado do recensear o povo e as preparações para a construção do templo (21-29).

2 Crônicas pode ser dividido como se segue:

Reinando de Salomão (1-9) O reinado de Salomão leva Israel a uma época áurea, pois havia paz e prosperidade. As riquezas de Salomão, sua sabedoria, palácio e templo se tornam lendários. Sua poderosas proezas espirituais, política e arquitetônicas levam Israel ao seu auge.

O reinado dos Reis de Judá (10-36) Infelizmente, a glória de Israel é de pouca duração. Logo após a morte de Salomão, a nação se divide, e ambos os reinos dão início a uma espiral descendente que só poderia ser detida por reformas religiosas. A nação em geral abandona o templo e o culto a Yahweh, e logo se vê dilacerada pela guerra e inquietação. Os esforços em prol de reformas por parte de alguns dos reis de Judá são heroicos, mas nunca vão além de uma geração. Não obstante, cerca de 70% dos capítulos 10-36 tratam dos oito bons reis, deixando somente 30% para os maus governantes.