Breve análise sobre o Fruto do Espírito
Introdução

A igreja cristã, carecendo de conhecimento sobre o
ensino bíblico referente ao fruto do Espírito, pôs-se a estudá-lo
exaustivamente com o fim de poder responder a indagações tais como: O fruto do
Espírito e os dons concedidos pelo Espírito são apenas expressões diferentes
para se referir à mesma coisa? É correto interpretar o fruto do Espírito como
sendo “os frutos” do Espírito? As virtudes que integram o fruto do Espírito podem
ser interpretadas como apenas retidão civil? O fruto do Espírito está vinculado
somente com o meu relacionamento com Deus? O fruto do Espírito precisa ser
cultivado?
Veremos no decorrer deste artigo que autores
cristãos reconhecidos por serem perspicazes em suas interpretações bíblicas
escreveram sobre os assuntos a que as perguntas acimas estão relacionadas. Fred
G. Zaspel, por exemplo, escrevendo sobre diferença existente entre dons e fruto
do Espírito disse: “Tanto o fruto como os dons são essenciais. Ambos são
manifestações da habitação do Espírito. Mas os dois não são a mesma coisa.”[1]
O que Zaspel afirmou é profundamente relevante
porque está em harmonia com a concepção de todos os autores consultados na
confecção deste artigo, pois os mesmos, se não abertamente, pelo menos implicitamente
nos mostram que existe uma distinção clara entre dons do Espírito e fruto do
Espírito, pois ao escreverem sobre estes assuntos, eles o fizeram ou em tópicos
diferentes ou em capítulos diferentes. Essa abordagem aponta para o fato de que
apesar dos autores identificarem que tanto o fruto do Espírito Santo quanto os
dons terem a mesma fonte, eles não são a mesma coisa.
Outro autor que nos auxilia a responder as
perguntas levantadas neste trabalho, especialmente aquela que nos leva a
pesquisar se a interpretação correta de Gálatas 5.13 é a de “fruto” ou de
“frutos” do Espírito Santo é o comentarista bíblico F. Davidson, pois este
afirmou categoricamente que “Paulo não escreveu sobre frutos e sim sobre fruto”[2].
Anthony Hoekema em seu livro “Salvos pela graça” concorda
com a posição de F. Davidson e contrapõe-se àqueles estudiosos bíblicos como,
Neree-Marie Beaudet[3], que equivocadamente
interpretam o fruto do Espírito como sendo mais de um fruto ao dizer: “o fruto
do Espírito é um só”, e mais “(...) ainda que haja muitos dons, há apenas um
fruto”.[4]
Quanto à diferença existente entre o fruto do
Espírito e a retidão civil, R. C. Sproul ensinou em seu livro “O ministério do
Espírito Santo” que ela precisa ser conhecida pela igreja. Sproul afirma que a
diferença entre a retidão civil e o fruto do Espírito é mais do que
simplesmente quanto ao grau de desenvolvimento, mas especialmente quanto à
espécie, pois o “fruto do Espírito é algo incomum e extraordinário”.[5]
Tentaremos demostrar neste artigo também o
relacionamento triplo a que o fruto do Espírito está vinculado, pois não poucos
cristãos erroneamente imaginam que a dádiva do fruto do Espírito recebida no
ato da conversão tem um aspecto apenas vertical. Tentando evitar que os seus leitores
caiam no erro de pensarem assim, Joel Antônio Ferreira observou que o fruto do
Espírito tem um encontro com o Deus, com o próximo e com o cristão que o
possui.[6]
Por fim observaremos que o fruto do Espírito precisa
ser desenvolvido em nossas vidas, pois não é porque já o recebemos que ele
manifesta-se plenamente no nosso cotidiano. Sendo assim, o fruto do Espírito
precisa crescer em nossas vidas para que a cada dia as virtudes que ele
contempla sejam mais evidentes em nós.
Leandro lima abordou o aspecto do crescimento do
fruto do Espírito dizendo: “Uma vez que
estamos falando de “fruto” também devemos pensar em seu crescimento orgânico.
Isso sugere duas coisas: Primeiro que ele precisa crescer, e segundo que ele
cresce em certas circunstâncias.”[7]
Em fim, o leitor observará no decorrer da leitura
deste artigo que procuramos apresentar as respostas dos questionamentos citados
acima, contudo, verificará também que tais respostas não serão longas, nem exaustivas,
pois o nosso propósito é, mesmo que de maneira insipiente, sanar algumas
dúvidas sobre o “fruto do Espírito”, bem como fomentar no leitor um desejo
conhecer e pesquisar mais sobre cada assunto referente ao fruto do Espírito que
tratarmos aqui.
O fruto do Espírito e os dons não são a mesma coisa.
É importante analisarmos as diferenças existentes
entre o fruto do Espírito e os dons do Espírito logo no inicio das nossas
reflexões, porque se compreendermos essas dádivas fundidas como uma só coisa,
demonstraremos uma falha imensa no entendimento das Escrituras Sagradas.
A Bíblia Sagrada nos ensina que tanto o fruto
quanto os dons são provenientes do Espírito Santo. Verificamos isso em Gálatas 5.22-23
e 1Coríntios 12.4-11.
No primeiro texto citado, o apóstolo Paulo diz “Mas
o fruto do Espírito é...” Neste texto,
Paulo usa a preposição que uni fruto e Espírito no genitivo, indicando assim
que o fruto a que se refere pertence ao Espírito Santo que habita nos servos de
Deus.
No segundo texto, o mesmo apóstolo revela que os
dons são diversos, que há diversidade nas realizações deles, que a manifestação
do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso e que Ele é o
Senhor que distribui os distribui conforme quer a cada crente.
Os dons são capacitações especiais concedidas pelo
Espírito para a realização de um ministério no corpo com o fim de promover a
saúde da igreja e a glória de Cristo que é o Senhor da igreja.[8]
Enquanto que o fruto do Espírito pode ser descrito como sendo o resultado da
presença do Espírito santo no crente.[9]
Tendo em vista as definições que acabamos de
mencionar, somos levados a identificar que o fruto do Espírito está mais ligado
ao processo de santificação ao caráter do cristão do que propriamente à vocação
em que o mesmo foi chamado para desempenhar. Com isso, não estamos querendo
dizer que o fruto do Espírito não tem nenhuma influência no serviço que o
crente realiza, na realidade entendemos que o fruto do Espírito “deve ser
distinto dos dons, mas nunca deve estar ausente no exercício deles. Pois sem
amor e a humildade que o campanha... o propósito dos dons do Espírito e
distorcido”[10]
Não é correto interpretar o fruto do Espírito como
vários frutos.
Infelizmente é um erro quase comum, especialmente
entre os cristãos neófitos ou os teólogos católicos, falar do fruto do Espírito
como se fossem os frutos do Espírito. Este erro ocorre porque o apóstolo Paulo
ao escrever aos irmãos da Galácia, listou nove aspectos ou virtudes do fruto do
Espírito. Então, ao observar estes nove aspectos os grupos que citamos acima
geralmente entendem o fruto do Espírito como se fosse mais de um.
Interpretando erroneamente no plural o fruto do
Espírito o teólogo Luiz G. da Silveira D’Elboux pergunta em seu livro Doutrina
católica: “Que é que São Paulo chama ‘frutos do Espírito Santo’?”[11] A
resposta bíblica para esta pergunta é “nada”, pois o apóstolo Paulo não chama
nada de “frutos do Espírito”, e sim de “fruto do Espírito”. Nesse sentido,
Billy Graham e Dietrich Bonhoeffer nos auxiliam, visto que o primeiro afirmou: “Fato
interessante é que a Bíblia fala de Fruto
do Espírito, e não de frutos”[12],
o segundo por sua vez disse: “Há muitas “obras” da carne, porém, um só “fruto do Espírito”[13].
Uma forma de evitar cair nessa falácia
interpretativa é antes de tudo ser fiel ao que o texto bíblico diz, pois nele
lemos: “~O de. karpo.j tou/
pneu,mato,j evstin. ...” Todas as palavras que o apóstolo Paulo usou na
frase em questão estão no singular, portanto, a tradução “Mas o fruto do
Espírito é...” é excelente! Sendo assim, não devemos, como alguns fazem, fechar
os olhos para o texto e forçar o mesmo dizer no plural o que ele já disse no
singular.
Outra maneira de evitarmos olhar para o fruto do Espírito Santo com se fosse vários frutos, é compreendermos de forma adequada a ilustração que o apóstolo usou no texto. Não devemos pensar nas virtudes mencionadas por Paulo como se fossem frutos diferentes, mas sim como se fossem partes do mesmo fruto. Um exemplo que nos auxilia nesse sentido, seria encararmos o fruto do Espirito como vemos uma mexerica descascada. A tangerina é constituída de diversos gomos, mas todos eles compõem uma só tangerina, ou seja, um só fruto. Então poderíamos dizer que os gomos da tangerina são as virtudes do fruto do Espírito que o compõe.
As
virtudes que integram são muito mais do que apenas retidão civil.
Outro fato que causa dúvida na mente de alguns
cristãos com relação ao fruto do Espírito é a semelhança que a manifestação
dele pode ter com uma conduta que é moral e socialmente aceitada em uma
sociedade tradicional. Essa dúvida não é sem razão de ser, pois analisando o
texto constatamos que realmente o apóstolo dos gentios faz um contraste entre
as obras das trevas e o fruto do Espírito.
Paulo afirma que as obras das trevas são
constituídas de prostituição, impureza,
lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias, enquanto que
o fruto do Espírito é composto de amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Certamente, uma sociedade que
zela pela retidão civil repudiaria as obras das trevas ao passo que incentivaria
os que os seus membros a viverem em amor, paz... Contudo, não é o fato de uma
sociedade tradicional elogiar e incentivar ações que se parecem com a
manifestação do fruto do Espírito que fazem com que ele e a retidão civil sejam
a mesma coisa. Russel Norman Champlin reforçou que existe uma enorme diferença
entre o fruto do Espírito e a retidão civil quando afirmou que o fruto do
Espírito é algo divinamente produzido, e não apenas qualidades morais.[14]
Entendemos então que a graça
comum de Deus auxilia aos homens não regenerados a manifestarem algumas ações
que em certo grau são elogiáveis[15], mas
como João Calvino, grande teólogo do século XVI, ensina-nos:
“por
mais eminente que alguém seja, sempre o impeliu sua ambição, mancha de que
todas as virtudes são conspurcadas, perdendo assim toda valia diante de Deus,
deve-se considerar como nada tudo quanto se mostra digno de louvor nos homens
profanos. Acrescenta que, onde nenhum empenho há de promover a glória de Deus,
empenho de que são desprovidos todos os que Deus não regenerou por seu
Espírito, está ausente a parte principal da retitude (...) Quanto às virtudes
que nos enganam com sua vã aparência, sem dúvida que terão seu louvor no foro
social e na estima comum dos homens...”[16]
Concluímos
este ponto asseverando que o fruto do Espírito só está presente na vida dos
homens que já receberam Jesus com seu Senhor e Salvador, só aqueles que são
templos do Espírito Santo podem manifestar as virtudes do fruto do Espírito. Nesse
sentido R. C. Sproul escreveu:
“Somente o Espírito Santo pode conceber e produzir o fruto do Espírito.
Podemos ser habilidosos pregadores mesmo sem o Espírito. Podemos ser gênios
teológicos segundo a carne. Podemos ser oradores dotados de línguas de prata
mesmo à parte da graça divina. Mas a única fonte originária do fruto do
Espírito é a obra do Espírito que atua em nós.”
Os homens incrédulos que praticam algumas obras
parecidas em certo grau com a manifestação do fruto do Espírito só o fazem por
causa da graça comum e não por causa da ação transformadora do Espírito Santo
em seus corações. Por isso mais uma vez achamos pertinente usar as palavras de
Sproul, pois ele falando sobre o fruto do Espírito e a retidão civil afirmou:
“A diferença é mais do que a diferença quanto ao grau. É uma diferença quanto à
espécie, igualmente. O fruto do Espírito é algo incomum e extraordinário.”[17]
O fruto
do Espírito implica em um relacionamento triplo.
Do mesmo modo que não podemos entender o fruto do
Espírito como uma expressão que se refere a retidão civil, também não podemos
limitá-lo a um relacionamento somente com Deus, pois ao analisarmos as nove
virtudes mencionadas por Paulo, conforme faremos brevemente abaixo,
observaremos que elas podem ser didaticamente dividida em três grupos.[18]
O primeiro grupo é constituído das virtudes que
apontam para o nosso relacionamento com Deus. Neste grupo estão o amor, a
alegria e a paz!
Amor – não foi sem razão que o amor foi primeiro
aspecto que Paulo citou sobre o fruto do Espírito, pois os cristãos são
diversas vezes confrontados nas Escrituras com o amor de Deus e também com a
necessidade de o amarem. “O amor é a graça geral, da qual todas as outras
crescem. O amor liga as outras virtudes em unidade perfeita”[19]
“Este sentimento vai crescendo na vida do crente em Cristo, à medida que ele
busca mais o Deus de amor.”[20]
Alegria – Este é
o aspecto do fruto do Espírito que manifesta aquele “(...) sentimento de
contentamento ou deleite, procedente de um relacionamento correto com Deus. A
alegria, como fruto do Espírito, não pode ser contida pela perseguição, dor, e
nem qualquer tipo de adversidade.”[21]
Paz – “Foi
por instrumentalidade da cruz que Deus estabeleceu a paz (...) [ela] é o
contrário exato do ódio, da desavença, da contenda, do conflito (...) Produz
uma tranquilidade mental alicerçadas nas corretas relações com Deus e com os
homens... ”[22]
O segundo grupo de virtudes é mais ligado à forma
com que nos relacionamos com aqueles que nos rodeiam, por isso as virtudes que
o compõe geralmente são tidas como sendo aquelas que o Espírito Santo nos
concede com o fim de termos um bom relacionamento social. Este grupo abarca a
longanimidade, a benignidade e a bondade.
Longanimidade – João
Calvino asseverou que esta é a qualidade do fruto do Espírito que “é a ternura
de mente, que nos dispõe a aceitar tudo com bondade e não ser facilmente
ofendidos.”[23] Outro fator que contribui para expandir nossa
compreensão de longanimidade que ela “relaciona-se com a atitude da pessoa para
com os outros e envolve uma recusa em revidar ou se vingar do mal recebido.”[24]
Benignidade – É a
“grandeza da alma que transmite ao meio ambiente ternura, afeto, generosidade e
indulgência.”[25] E também é aquela virtude
concedida pelo Espírito Santo que se manifesta na demonstração de compaixão.[26]
Bondade – É a
qualidade do fruto do Espírito que muitas vezes é omitida pelos cristãos, ela
“envolve cortesia, amizade e preocupação pelos sentimentos dos outros (...)
oposta à aspereza, bondade significa graça, sensibilidade no lidar com os
outros, um movimento amoroso na direção das pessoas.”[27]
O terceiro e último grupo envolve a fidelidade, a mansidão
e o domínio próprio. Estes aspectos do fruto do Espírito apontam para a forma
que Deus quer que lidemos conosco mesmo.
Fidelidade – A
termo grego “pi,stij” é traduzido em algumas versões com “fé”. Ela é
uma dádiva do Espírito Santo nos concede, mas deve ser exercitada por nós. De
acordo com João Calvino o termo que Paulo usou “significa verdade; é
contrastada com astúcia, o engano e a falsidade”.[28]
Mansidão – É bem
verdade que “no pensamento e na linguagem moderna, a mansidão não é uma
qualidade admirável (...) a palavra contém uma ideia de falta de dinâmica e
ânimo, ou falta de força e virilidade”[29],
entretanto a qualidade a que Paulo se refere é extremamente importante, pois a
mansidão “opõe-se ao orgulho, à belicosidade, à constante agressão do eu
próprio.”[30]
Domínio próprio – este é
o último aspecto que Paulo inclui no fruto do Espírito. O domínio próprio pode
ser definido de acordo com Alcides Nogueira como a “maneira eficaz de vencer os
nossos excessos de exaltação ou depressão, de anular o “homem carnal” em nós,
não lhe permitindo manifestações prejudiciais ao testemunho de Cristo e à
missão da Igreja...”[31]
Resumindo, “domínio próprio” é a
virtude do autocontrole.[32]
O fruto
do Espírito Santo precisa ser cultivado.
A própria figura de linguagem que o apóstolo Paulo
usou em Gálatas 5. 22-23 sugere a necessidade de que haja um desenvolvimento.
Dizemos isso porque concordamos com a abordagem que Anthony Hoekema fez sobre o
crescimento do fruto do Espírito. Ele analisou que o fruto, seja qual for, não
nasce grande e pronto para o consumo, mas passa por um determinado
desenvolvimento até que chegue ao seu tamanho final e depois ainda leva um
tempo para que amadureça. “Analogamente” disse Hoekema “não esperamos ver o
fruto do Espírito de forma madura em jovens crianças ou em novos convertidos;
há tempo para amadurecer.”[33]
Dentro desta compreensão de que o fruto do Espírito
deve crescer e amadurecer, somos levados a entender que para que os mesmos
aconteçam, é necessário que os cristãos esmerem-se em buscá-los. É necessário
que os cristãos que objetivam o crescimento do fruto do Espírito zelem por
andar constantemente no Espírito conforme o apóstolo Paulo instruiu no mesmo
capítulo que falou sobre o fruto do Espírito. Andar no Espírito e
consequentemente não satisfazer as concupiscências da carne é um meio bastante
eficaz de amadurecer as virtudes do fruto do Espírito!
Leandro lima resumiu bem o assunto que estamos tratando quando afirmou:
“Quando vivemos sob a influência do Espírito Santo que nos é oferecida por meio
da Palavra de Deus, da oração, da comunhão e da igreja, o fruto do Espírito
crescerá e amadurecerá naturalmente em nós”[34]
Conclusão
Na busca de esclarecer algumas dúvidas a cerca do
fruto do Espírito Santo, demonstramos neste trabalho que é um equivoco
interpretar os dons do Espírito Santo como sendo apenas uma forma diferente de
falar sobre o fruto do Espírito Santo. Vimos que apesar de ambos terem a mesma
fonte e de que no exercício dos dons o fruto do Espírito deva ser evidente, o
primeiro não deve ser confundido com o segundo.
Observamos também que o correto é compreender e
referir-se ao fruto do Espírito de maneira singular, já que é assim que o
apóstolo usa a expressão. Além disso,
esperamos que tenha ficado claro na exposição que fizemos que o fruto do
Espírito pertence apenas aos que já se entregaram a Jesus e que por isso são
templos do Espírito. Deste modo, as virtudes que Paulo lista ao falar sobre o
fruto do Espírito é muito mais do que retidão moral. É obra do Espírito!
Outro fator que buscamos mostra é que o
fruto do Espírito não está vinculado somente com o nosso relacionamento com
Deus, mas também com o nosso relacionamento com o próximo e conosco mesmos. Mostramos
também que o fruto do Espírito precisa ser cultivado para que possa crescer e
se desenvolver. E a forma de cultivá-lo é andando no Espírito.
[1] ZASPEL, Fred G. Dons espirituais. Disponível em:
http://translate.google.com.br/translate?
hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.biblicalstudies.com/bstudy/spiritualgifts/index.
Htm. Acessado em 03 de out 2011 as 12:31 hrs.
[2] DAVIDSON, F. O Novo Comentário da
Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 1997, p. 1245.
[3] O teólogo Neree-Marie
Beaudet, fala sobre frutos do Espírito Santo ao perguntar: “Que entendeis por
frutos do Espírito Santo?” Cf. BEAUDET,
Neree-Marie. Catecismo do Espirito Santo.
São Paulo: Edições Loyola, 1989, p.51.
[4] HOEKEMA, Anthony. Salvos
Pela Graça. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1997, p. 51.
[5] SPROUL, R. C. O ministério do
Espírito Santo. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1997, p. 169.
[6] FERREIRA, Antônio Joel. Gálatas: a epístola da abertura de
fronteiras. São Paulo: Edições Loyola, 2005, p. 175.
[7] LIMA,
Leandro Antônio. Razão da Esperança – Teologia para Hoje. São Paulo:
Editora Cultura Cristã, 2006, p. 441.
[8] CALDAS, Carlos. Fundamentos da teologia da Igreja. São Paulo: Mundo Cristão, 2007,
p. 19.
[9] CUNHA, Guilhermino. O dom, os dons e o fruto do Espírito Santo.
In: Revista Fides
Reformata. São
Paulo, v.1, n.2 jul/dez, 1996. p.6.
[10] BRIDGES, Jerry. A vida frutífera. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 8.
[11] D’ELBOUX, Luiz G. da Silveira. Doutrina católica. São Paulo: Edições
Loyola, 13ed, 2007, p.29. disponível em: <<
http://books.google.com.br/books?id=4L_sGuwt17IC&pg=PA29&dq=
frutos+do+espirito&hl=pt-BR&ei=xXihTqv2HIjQgAfy05XGBQ&sa=X&oi=book_result&ct=
result&resnum=3&ved=0CDUQ6AEwAjge#v=onepage&q&f=false>>
Acesso em 21 de Out. 2011.
[12] GRAHAM, Billy. O Espírito Santo. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições vida Nova,
1988, p. 176.
[13] BONHOEFFER, Dietrich. Discipulado. 8ed. São Leopoldo: Sinodal,
2004, p. 187.
[14] CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado
Versículo por Versículo – Vol.4. São Paulo: Editora Hagnos, 1995, p. 509.
[15] SPROUL, R. C.
Op. cit. nota 3, p. 168.
[16] João Calvino. As Institutas, II.3.4
[17] SPROUL, R. C. Op. cit. nota 3, p.
168.
[18] HENDRIKSEN, William. Comentario al Nuevo testamento: Gálatas. Michigan: Grand Rapids, 1968, p. 150-151.
[19] BRIDGES,
Jerry. Op. cit. nota 10,
p. 51.
[20] MENDES, Arlindo. Guiados pelo Vento, queimados pelo fogo. São Paulo: Naós, 2008, p.
21.
[21] BASTOS, Walter. 111 Sermões para todas as ocasiões. São
Paulo: Editora Naós, 2006, p. 18.
[22] CHAMPLIN,
Russell Norman. Op. cit. nota 14, p. 158.
[23] CALVINO, João. Gálatas. São José dos Campos: Editora fiel, 2007, p. 155.
[24] PFEIFFER, Charles F. Comentário
bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990, v. 4, 303 pp.
[25] NOGUEIRA, Alcides. O Espírito Santo no Novo Testamento. São
Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1979, p. 177.
[26] DAN ALLENDER,
Tremper Longman III. Aliados íntimos. São Paulo: Mundo Cristão, 1999, p.
235.
[27] HOEKEMA,
Anthony. Op. Cit. nota 2, p. 53.
[28] CALVINO, João. Op.cit. nota 16, p.
155.
[29] BARCLAY, William. As obras da carne e o Fruto do Espírito.
São Paulo: Edições Vida Nova, 1985, p. 105.
[30] TURNER, Donaldo D. A doutrina do
Espírito Santo e da Igreja. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990, p. 176.
[31] NOGUEIRA, Alcides. Op. Cit. nota 16,
p. 177.
[32] LIMA,
Leandro Antônio.Op. cit. nota 7, p. 441.
[33] HOEKEMA,
Anthony. Op. Cit. nota 2, p. 51.
[34] LIMA,
Leandro Antônio.Op. cit. nota 7, p. 442.
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