quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Breve análise sobre o Fruto do Espírito
                                                 Introdução
No decorrer dos séculos a igreja cristã desenvolveu-se muito em seu conhecimento bíblico-teológico. Uma das áreas em que ela desenvolveu-se consideravelmente foi no seu conhecimento sobre a pessoa e obra da Terceira Pessoa da Trindade. Muitas questões foram levantadas no decurso do conhecimento bíblico-teológico sobre a pessoa e obra da Terceira Pessoa da Trindade. Algumas dessas indagações referiam-se ao fruto do Espírito.
A igreja cristã, carecendo de conhecimento sobre o ensino bíblico referente ao fruto do Espírito, pôs-se a estudá-lo exaustivamente com o fim de poder responder a indagações tais como: O fruto do Espírito e os dons concedidos pelo Espírito são apenas expressões diferentes para se referir à mesma coisa? É correto interpretar o fruto do Espírito como sendo “os frutos” do Espírito? As virtudes que integram o fruto do Espírito podem ser interpretadas como apenas retidão civil? O fruto do Espírito está vinculado somente com o meu relacionamento com Deus? O fruto do Espírito precisa ser cultivado?
Veremos no decorrer deste artigo que autores cristãos reconhecidos por serem perspicazes em suas interpretações bíblicas escreveram sobre os assuntos a que as perguntas acimas estão relacionadas. Fred G. Zaspel, por exemplo, escrevendo sobre diferença existente entre dons e fruto do Espírito disse: “Tanto o fruto como os dons são essenciais. Ambos são manifestações da habitação do Espírito. Mas os dois não são a mesma coisa.”[1]
O que Zaspel afirmou é profundamente relevante porque está em harmonia com a concepção de todos os autores consultados na confecção deste artigo, pois os mesmos, se não abertamente, pelo menos implicitamente nos mostram que existe uma distinção clara entre dons do Espírito e fruto do Espírito, pois ao escreverem sobre estes assuntos, eles o fizeram ou em tópicos diferentes ou em capítulos diferentes. Essa abordagem aponta para o fato de que apesar dos autores identificarem que tanto o fruto do Espírito Santo quanto os dons terem a mesma fonte, eles não são a mesma coisa.
Outro autor que nos auxilia a responder as perguntas levantadas neste trabalho, especialmente aquela que nos leva a pesquisar se a interpretação correta de Gálatas 5.13 é a de “fruto” ou de “frutos” do Espírito Santo é o comentarista bíblico F. Davidson, pois este afirmou categoricamente que “Paulo não escreveu sobre frutos e sim sobre fruto”[2].
Anthony Hoekema em seu livro “Salvos pela graça” concorda com a posição de F. Davidson e contrapõe-se àqueles estudiosos bíblicos como, Neree-Marie Beaudet[3], que equivocadamente interpretam o fruto do Espírito como sendo mais de um fruto ao dizer: “o fruto do Espírito é um só”, e mais “(...) ainda que haja muitos dons, há apenas um fruto”.[4]
Quanto à diferença existente entre o fruto do Espírito e a retidão civil, R. C. Sproul ensinou em seu livro “O ministério do Espírito Santo” que ela precisa ser conhecida pela igreja. Sproul afirma que a diferença entre a retidão civil e o fruto do Espírito é mais do que simplesmente quanto ao grau de desenvolvimento, mas especialmente quanto à espécie, pois o “fruto do Espírito é algo incomum e extraordinário”.[5]
Tentaremos demostrar neste artigo também o relacionamento triplo a que o fruto do Espírito está vinculado, pois não poucos cristãos erroneamente imaginam que a dádiva do fruto do Espírito recebida no ato da conversão tem um aspecto apenas vertical. Tentando evitar que os seus leitores caiam no erro de pensarem assim, Joel Antônio Ferreira observou que o fruto do Espírito tem um encontro com o Deus, com o próximo e com o cristão que o possui.[6]
Por fim observaremos que o fruto do Espírito precisa ser desenvolvido em nossas vidas, pois não é porque já o recebemos que ele manifesta-se plenamente no nosso cotidiano. Sendo assim, o fruto do Espírito precisa crescer em nossas vidas para que a cada dia as virtudes que ele contempla sejam mais evidentes em nós.
Leandro lima abordou o aspecto do crescimento do fruto do Espírito  dizendo: “Uma vez que estamos falando de “fruto” também devemos pensar em seu crescimento orgânico. Isso sugere duas coisas: Primeiro que ele precisa crescer, e segundo que ele cresce em certas circunstâncias.”[7]
Em fim, o leitor observará no decorrer da leitura deste artigo que procuramos apresentar as respostas dos questionamentos citados acima, contudo, verificará também que tais respostas não serão longas, nem exaustivas, pois o nosso propósito é, mesmo que de maneira insipiente, sanar algumas dúvidas sobre o “fruto do Espírito”, bem como fomentar no leitor um desejo conhecer e pesquisar mais sobre cada assunto referente ao fruto do Espírito que tratarmos aqui.

O fruto do Espírito e os dons não são a mesma coisa.
É importante analisarmos as diferenças existentes entre o fruto do Espírito e os dons do Espírito logo no inicio das nossas reflexões, porque se compreendermos essas dádivas fundidas como uma só coisa, demonstraremos uma falha imensa no entendimento das Escrituras Sagradas.
A Bíblia Sagrada nos ensina que tanto o fruto quanto os dons são provenientes do Espírito Santo. Verificamos isso em Gálatas 5.22-23 e 1Coríntios 12.4-11.
No primeiro texto citado, o apóstolo Paulo diz “Mas o fruto do Espírito é...”  Neste texto, Paulo usa a preposição que uni fruto e Espírito no genitivo, indicando assim que o fruto a que se refere pertence ao Espírito Santo que habita nos servos de Deus.
No segundo texto, o mesmo apóstolo revela que os dons são diversos, que há diversidade nas realizações deles, que a manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso e que Ele é o Senhor que distribui os distribui conforme quer a cada crente.
Os dons são capacitações especiais concedidas pelo Espírito para a realização de um ministério no corpo com o fim de promover a saúde da igreja e a glória de Cristo que é o Senhor da igreja.[8] Enquanto que o fruto do Espírito pode ser descrito como sendo o resultado da presença do Espírito santo no crente.[9]
Tendo em vista as definições que acabamos de mencionar, somos levados a identificar que o fruto do Espírito está mais ligado ao processo de santificação ao caráter do cristão do que propriamente à vocação em que o mesmo foi chamado para desempenhar. Com isso, não estamos querendo dizer que o fruto do Espírito não tem nenhuma influência no serviço que o crente realiza, na realidade entendemos que o fruto do Espírito “deve ser distinto dos dons, mas nunca deve estar ausente no exercício deles. Pois sem amor e a humildade que o campanha... o propósito dos dons do Espírito e distorcido”[10]

Não é correto interpretar o fruto do Espírito como vários frutos.
Infelizmente é um erro quase comum, especialmente entre os cristãos neófitos ou os teólogos católicos, falar do fruto do Espírito como se fossem os frutos do Espírito. Este erro ocorre porque o apóstolo Paulo ao escrever aos irmãos da Galácia, listou nove aspectos ou virtudes do fruto do Espírito. Então, ao observar estes nove aspectos os grupos que citamos acima geralmente entendem o fruto do Espírito como se fosse mais de um.
Interpretando erroneamente no plural o fruto do Espírito o teólogo Luiz G. da Silveira D’Elboux pergunta em seu livro Doutrina católica: “Que é que São Paulo chama ‘frutos do Espírito Santo’?”[11] A resposta bíblica para esta pergunta é “nada”, pois o apóstolo Paulo não chama nada de “frutos do Espírito”, e sim de “fruto do Espírito”. Nesse sentido, Billy Graham e Dietrich Bonhoeffer nos auxiliam, visto que o primeiro afirmou: “Fato interessante é que a Bíblia fala de Fruto do Espírito, e não de frutos”[12], o segundo por sua vez disse: “Há muitas “obras” da carne, porém, um só “fruto do Espírito[13].
Uma forma de evitar cair nessa falácia interpretativa é antes de tudo ser fiel ao que o texto bíblico diz, pois nele lemos: “~O de. karpo.j tou/ pneu,mato,j evstin. ...” Todas as palavras que o apóstolo Paulo usou na frase em questão estão no singular, portanto, a tradução “Mas o fruto do Espírito é...” é excelente! Sendo assim, não devemos, como alguns fazem, fechar os olhos para o texto e forçar o mesmo dizer no plural o que ele já disse no singular.

Outra maneira de evitarmos olhar para o fruto do Espírito Santo com se fosse vários frutos, é compreendermos de forma adequada a ilustração que o apóstolo usou no texto. Não devemos pensar nas virtudes mencionadas por Paulo como se fossem frutos diferentes, mas sim como se fossem partes do mesmo fruto. Um exemplo que nos auxilia nesse sentido, seria encararmos o fruto do Espirito como vemos uma mexerica descascada. A tangerina é constituída de diversos gomos, mas todos eles compõem uma só tangerina, ou seja, um só fruto. Então poderíamos dizer que os gomos da tangerina são as virtudes do fruto do Espírito que o compõe.
As virtudes que integram são muito mais do que apenas retidão civil.
Outro fato que causa dúvida na mente de alguns cristãos com relação ao fruto do Espírito é a semelhança que a manifestação dele pode ter com uma conduta que é moral e socialmente aceitada em uma sociedade tradicional. Essa dúvida não é sem razão de ser, pois analisando o texto constatamos que realmente o apóstolo dos gentios faz um contraste entre as obras das trevas e o fruto do Espírito.
Paulo afirma que as obras das trevas são constituídas de prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias, enquanto que o fruto do Espírito é composto de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Certamente, uma sociedade que zela pela retidão civil repudiaria as obras das trevas ao passo que incentivaria os que os seus membros a viverem em amor, paz... Contudo, não é o fato de uma sociedade tradicional elogiar e incentivar ações que se parecem com a manifestação do fruto do Espírito que fazem com que ele e a retidão civil sejam a mesma coisa. Russel Norman Champlin reforçou que existe uma enorme diferença entre o fruto do Espírito e a retidão civil quando afirmou que o fruto do Espírito é algo divinamente produzido, e não apenas qualidades morais.[14]
Entendemos então que a graça comum de Deus auxilia aos homens não regenerados a manifestarem algumas ações que em certo grau são elogiáveis[15], mas como João Calvino, grande teólogo do século XVI, ensina-nos:
“por mais eminente que alguém seja, sempre o impeliu sua ambição, mancha de que todas as virtudes são conspurcadas, perdendo assim toda valia diante de Deus, deve-se considerar como nada tudo quanto se mostra digno de louvor nos homens profanos. Acrescenta que, onde nenhum empenho há de promover a glória de Deus, empenho de que são desprovidos todos os que Deus não regenerou por seu Espírito, está ausente a parte principal da retitude (...) Quanto às virtudes que nos enganam com sua vã aparência, sem dúvida que terão seu louvor no foro social e na estima comum dos homens...”[16]
Concluímos este ponto asseverando que o fruto do Espírito só está presente na vida dos homens que já receberam Jesus com seu Senhor e Salvador, só aqueles que são templos do Espírito Santo podem manifestar as virtudes do fruto do Espírito. Nesse sentido R. C. Sproul escreveu:
“Somente o Espírito Santo pode conceber e produzir o fruto do Espírito. Podemos ser habilidosos pregadores mesmo sem o Espírito. Podemos ser gênios teológicos segundo a carne. Podemos ser oradores dotados de línguas de prata mesmo à parte da graça divina. Mas a única fonte originária do fruto do Espírito é a obra do Espírito que atua em nós.”

Os homens incrédulos que praticam algumas obras parecidas em certo grau com a manifestação do fruto do Espírito só o fazem por causa da graça comum e não por causa da ação transformadora do Espírito Santo em seus corações. Por isso mais uma vez achamos pertinente usar as palavras de Sproul, pois ele falando sobre o fruto do Espírito e a retidão civil afirmou: “A diferença é mais do que a diferença quanto ao grau. É uma diferença quanto à espécie, igualmente. O fruto do Espírito é algo incomum e extraordinário.”[17]
O fruto do Espírito implica em um relacionamento triplo.
Do mesmo modo que não podemos entender o fruto do Espírito como uma expressão que se refere a retidão civil, também não podemos limitá-lo a um relacionamento somente com Deus, pois ao analisarmos as nove virtudes mencionadas por Paulo, conforme faremos brevemente abaixo, observaremos que elas podem ser didaticamente dividida em três grupos.[18]
O primeiro grupo é constituído das virtudes que apontam para o nosso relacionamento com Deus. Neste grupo estão o amor, a alegria e a paz!
Amor – não foi sem razão que o amor foi primeiro aspecto que Paulo citou sobre o fruto do Espírito, pois os cristãos são diversas vezes confrontados nas Escrituras com o amor de Deus e também com a necessidade de o amarem. “O amor é a graça geral, da qual todas as outras crescem. O amor liga as outras virtudes em unidade perfeita”[19] “Este sentimento vai crescendo na vida do crente em Cristo, à medida que ele busca mais o Deus de amor.”[20]
Alegria Este é o aspecto do fruto do Espírito que manifesta aquele “(...) sentimento de contentamento ou deleite, procedente de um relacionamento correto com Deus. A alegria, como fruto do Espírito, não pode ser contida pela perseguição, dor, e nem qualquer tipo de adversidade.”[21]
Paz“Foi por instrumentalidade da cruz que Deus estabeleceu a paz (...) [ela] é o contrário exato do ódio, da desavença, da contenda, do conflito (...) Produz uma tranquilidade mental alicerçadas nas corretas relações com Deus e com os homens... ”[22]
O segundo grupo de virtudes é mais ligado à forma com que nos relacionamos com aqueles que nos rodeiam, por isso as virtudes que o compõe geralmente são tidas como sendo aquelas que o Espírito Santo nos concede com o fim de termos um bom relacionamento social. Este grupo abarca a longanimidade, a benignidade e a bondade.
Longanimidade João Calvino asseverou que esta é a qualidade do fruto do Espírito que “é a ternura de mente, que nos dispõe a aceitar tudo com bondade e não ser facilmente ofendidos.”[23]  Outro fator que contribui para expandir nossa compreensão de longanimidade que ela “relaciona-se com a atitude da pessoa para com os outros e envolve uma recusa em revidar ou se vingar do mal recebido.”[24]
Benignidade É a “grandeza da alma que transmite ao meio ambiente ternura, afeto, generosidade e indulgência.”[25] E também é aquela virtude concedida pelo Espírito Santo que se manifesta na demonstração de compaixão.[26]
Bondade É a qualidade do fruto do Espírito que muitas vezes é omitida pelos cristãos, ela “envolve cortesia, amizade e preocupação pelos sentimentos dos outros (...) oposta à aspereza, bondade significa graça, sensibilidade no lidar com os outros, um movimento amoroso na direção das pessoas.”[27]
O terceiro e último grupo envolve a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio. Estes aspectos do fruto do Espírito apontam para a forma que Deus quer que lidemos conosco mesmo.
Fidelidade A termo grego “pi,stij” é traduzido em algumas versões com “fé”. Ela é uma dádiva do Espírito Santo nos concede, mas deve ser exercitada por nós. De acordo com João Calvino o termo que Paulo usou “significa verdade; é contrastada com astúcia, o engano e a falsidade”.[28]
Mansidão É bem verdade que “no pensamento e na linguagem moderna, a mansidão não é uma qualidade admirável (...) a palavra contém uma ideia de falta de dinâmica e ânimo, ou falta de força e virilidade”[29], entretanto a qualidade a que Paulo se refere é extremamente importante, pois a mansidão “opõe-se ao orgulho, à belicosidade, à constante agressão do eu próprio.”[30]
Domínio próprio este é o último aspecto que Paulo inclui no fruto do Espírito. O domínio próprio pode ser definido de acordo com Alcides Nogueira como a “maneira eficaz de vencer os nossos excessos de exaltação ou depressão, de anular o “homem carnal” em nós, não lhe permitindo manifestações prejudiciais ao testemunho de Cristo e à missão da Igreja...”[31] Resumindo, “domínio próprio” é a virtude do autocontrole.[32]
O fruto do Espírito Santo precisa ser cultivado.
A própria figura de linguagem que o apóstolo Paulo usou em Gálatas 5. 22-23 sugere a necessidade de que haja um desenvolvimento. Dizemos isso porque concordamos com a abordagem que Anthony Hoekema fez sobre o crescimento do fruto do Espírito. Ele analisou que o fruto, seja qual for, não nasce grande e pronto para o consumo, mas passa por um determinado desenvolvimento até que chegue ao seu tamanho final e depois ainda leva um tempo para que amadureça. “Analogamente” disse Hoekema “não esperamos ver o fruto do Espírito de forma madura em jovens crianças ou em novos convertidos; há tempo para amadurecer.”[33]
Dentro desta compreensão de que o fruto do Espírito deve crescer e amadurecer, somos levados a entender que para que os mesmos aconteçam, é necessário que os cristãos esmerem-se em buscá-los. É necessário que os cristãos que objetivam o crescimento do fruto do Espírito zelem por andar constantemente no Espírito conforme o apóstolo Paulo instruiu no mesmo capítulo que falou sobre o fruto do Espírito. Andar no Espírito e consequentemente não satisfazer as concupiscências da carne é um meio bastante eficaz de amadurecer as virtudes do fruto do Espírito!
Leandro lima resumiu bem o assunto que estamos tratando quando afirmou: “Quando vivemos sob a influência do Espírito Santo que nos é oferecida por meio da Palavra de Deus, da oração, da comunhão e da igreja, o fruto do Espírito crescerá e amadurecerá naturalmente em nós”[34]
Conclusão
Na busca de esclarecer algumas dúvidas a cerca do fruto do Espírito Santo, demonstramos neste trabalho que é um equivoco interpretar os dons do Espírito Santo como sendo apenas uma forma diferente de falar sobre o fruto do Espírito Santo. Vimos que apesar de ambos terem a mesma fonte e de que no exercício dos dons o fruto do Espírito deva ser evidente, o primeiro não deve ser confundido com o segundo.
Observamos também que o correto é compreender e referir-se ao fruto do Espírito de maneira singular, já que é assim que o apóstolo usa a expressão.  Além disso, esperamos que tenha ficado claro na exposição que fizemos que o fruto do Espírito pertence apenas aos que já se entregaram a Jesus e que por isso são templos do Espírito. Deste modo, as virtudes que Paulo lista ao falar sobre o fruto do Espírito é muito mais do que retidão moral. É obra do Espírito!
         Outro fator que buscamos mostra é que o fruto do Espírito não está vinculado somente com o nosso relacionamento com Deus, mas também com o nosso relacionamento com o próximo e conosco mesmos. Mostramos também que o fruto do Espírito precisa ser cultivado para que possa crescer e se desenvolver. E a forma de cultivá-lo é andando no Espírito.




[1] ZASPEL, Fred G. Dons espirituais. Disponível em: http://translate.google.com.br/translate?
hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.biblicalstudies.com/bstudy/spiritualgifts/index.
Htm. Acessado em 03 de out 2011 as 12:31 hrs.

[2] DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 1997, p. 1245.
[3] O teólogo Neree-Marie Beaudet, fala sobre frutos do Espírito Santo ao perguntar: “Que entendeis por frutos do Espírito Santo?” Cf. BEAUDET, Neree-Marie. Catecismo do Espirito Santo. São Paulo: Edições Loyola, 1989, p.51.
[4] HOEKEMA, Anthony. Salvos Pela Graça. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1997, p. 51.
[5] SPROUL, R. C. O ministério do Espírito Santo. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1997, p. 169.
[6] FERREIRA, Antônio Joel. Gálatas: a epístola da abertura de fronteiras. São Paulo: Edições Loyola, 2005, p. 175.
[7] LIMA, Leandro Antônio. Razão da Esperança – Teologia para Hoje. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2006, p. 441.
[8] CALDAS, Carlos. Fundamentos da teologia da Igreja. São Paulo: Mundo Cristão, 2007, p. 19.
[9] CUNHA, Guilhermino. O dom, os dons e o fruto do Espírito Santo. In: Revista Fides Reformata. São Paulo, v.1, n.2 jul/dez, 1996. p.6.   
[10] BRIDGES, Jerry. A vida frutífera. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 8.
[11] D’ELBOUX, Luiz G. da Silveira. Doutrina católica. São Paulo: Edições Loyola, 13ed, 2007, p.29. disponível em: << http://books.google.com.br/books?id=4L_sGuwt17IC&pg=PA29&dq=
frutos+do+espirito&hl=pt-BR&ei=xXihTqv2HIjQgAfy05XGBQ&sa=X&oi=book_result&ct=
result&resnum=3&ved=0CDUQ6AEwAjge#v=onepage&q&f=false>> Acesso em  21 de Out. 2011.
[12] GRAHAM, Billy. O Espírito Santo. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições vida Nova, 1988, p. 176.
[13] BONHOEFFER, Dietrich. Discipulado. 8ed. São Leopoldo: Sinodal, 2004, p. 187.
[14] CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.4. São Paulo: Editora Hagnos, 1995, p. 509.
[15] SPROUL, R. C. Op. cit. nota 3, p. 168.
[16] João Calvino. As Institutas, II.3.4
[17] SPROUL, R. C. Op. cit. nota 3, p. 168.
[18] HENDRIKSEN, William. Comentario al Nuevo testamento: Gálatas. Michigan: Grand Rapids, 1968, p. 150-151.
[19] BRIDGES, Jerry. Op. cit. nota 10, p. 51.
[20] MENDES, Arlindo. Guiados pelo Vento, queimados pelo fogo. São Paulo: Naós, 2008, p. 21.
[21] BASTOS, Walter. 111 Sermões para todas as ocasiões. São Paulo: Editora Naós, 2006, p. 18.
[22] CHAMPLIN, Russell Norman. Op. cit. nota 14, p. 158.
[23] CALVINO, João. Gálatas. São José dos Campos: Editora fiel, 2007, p. 155.
[24] PFEIFFER, Charles F. Comentário bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990, v. 4, 303 pp.
[25] NOGUEIRA, Alcides. O Espírito Santo no Novo Testamento. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1979, p. 177.
[26] DAN ALLENDER, Tremper Longman III. Aliados íntimos. São Paulo: Mundo Cristão, 1999, p. 235.
[27] HOEKEMA, Anthony. Op. Cit. nota 2, p. 53.
[28] CALVINO, João. Op.cit. nota 16, p. 155.
[29] BARCLAY, William. As obras da carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Edições Vida Nova, 1985, p. 105.
[30] TURNER, Donaldo D. A doutrina do Espírito Santo e da Igreja. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990, p. 176.
[31] NOGUEIRA, Alcides. Op. Cit. nota 16, p. 177.
[32] LIMA, Leandro Antônio.Op. cit. nota 7, p. 441.
[33] HOEKEMA, Anthony. Op. Cit. nota 2, p. 51.
[34] LIMA, Leandro Antônio.Op. cit. nota 7, p. 442.

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