As
origens e família.
Ashbel
Green Simonton nasceu em West Hanover, Pensylvannia, Estados Unidos, no dia 20
de janeiro de 1833. Seu pai se chamava William Simonton, ele era médico e
político e veio a falecer quando Simonton tinha apenas 13 anos. A mãe de
Simonton chamava-se Martha, ela era filha de um piedoso pastor.
Simonton cresceu na fazenda Antiga. Ele tinha quatro
irmãos homens (William, John, James, Thomas) que juntamente consigo costumavam
denominar-se os "quinque fratres" (cinco irmãos). Um destes irmãos,
James Snodgrass Simonton, quatro anos mais velho que Ashbel, viveu por três
anos no Brasil e foi professor na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro. As
quatro irmãs de Simonton se chamavam: Martha, Jane, Elizabeth e Anna Mary.
Preocupação espiritual e com os carentes.
Simonton,
deixava transparecer, em suas reflexões uma personalidade sensível, profundo
interesse pelas coisas espirituais, e também com os problemas sociais de sua
época. Ele era radicalmente contra a escravidão e considerava o comercio de
africanos, como um “tráfico desumano e nenhum homem com sentimento humanitário
poderia se engajar nele” .
Na antevéspera do natal, escreveu: “O inverno chegou
violento, neve e frio para o prazer dos ricos e desespero dos pobres (...)
Neste inverno haverá mais sofrimentos entre as classes pobres do que jamais
houve. Milhares de trabalhadores já foram despedidos nas cidades e aglomerados
industriais; os aluguéis e a comida estão caros.
A conversão.
Quanto a sua trajetória espiritual Simonton
registrou: “Esperei quieto muito tempo para ser convertido; agora resolvi, na
força por Deus prometida, marchar em frente e me esforçar para servi-lo, brilhe
ou não a luz em meu caminho; vou confessar diante dos homens meu desejo e
resolução de abandonar o mundo e procurar participar no sangue do salvador
(...) estou resolvido perseverar até a
luz brilhar no meu caminho.” (10
de março de 1855). Em outro momento expressou as suas inquietações dizendo: “No
meu próprio estado não consigo ver mudanças. Não sinto o coração transformado
nem descubro novas verdades. Estou procurando Cristo mas ainda não consegui
achá-lo (...) Minha única esperança é que a salvação é inteiramente de graça,
nenhuma condição é posta, tudo é livre, como um presente.” (24 de Março 1855) [Este pequeno texto é composto por trechos retirados do livro "O diário de Simonton"]
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