quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Ashbel Green Simonton: um servo dedicado.

As origens e família.
Ashbel Green Simonton nasceu em West Hanover, Pensylvannia, Estados Unidos, no dia 20 de janeiro de 1833. Seu pai se chamava William Simonton, ele era médico e político e veio a falecer quando Simonton tinha apenas 13 anos. A mãe de Simonton chamava-se Martha, ela era filha de um piedoso pastor.
Simonton cresceu na fazenda Antiga. Ele tinha quatro irmãos homens (William, John, James, Thomas) que juntamente consigo costumavam denominar-se os "quinque fratres" (cinco irmãos). Um destes irmãos, James Snodgrass Simonton, quatro anos mais velho que Ashbel, viveu por três anos no Brasil e foi professor na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro. As quatro irmãs de Simonton se chamavam: Martha, Jane, Elizabeth e Anna Mary.
Preocupação espiritual e com os carentes.
Simonton, deixava transparecer, em suas reflexões uma personalidade sensível, profundo interesse pelas coisas espirituais, e também com os problemas sociais de sua época. Ele era radicalmente contra a escravidão e considerava o comercio de africanos, como um “tráfico desumano e nenhum homem com sentimento humanitário poderia se engajar nele” .
Na antevéspera do natal, escreveu: “O inverno chegou violento, neve e frio para o prazer dos ricos e desespero dos pobres (...) Neste inverno haverá mais sofrimentos entre as classes pobres do que jamais houve. Milhares de trabalhadores já foram despedidos nas cidades e aglomerados industriais; os aluguéis e a comida estão caros.
A conversão.

Quanto a sua trajetória espiritual Simonton registrou: “Esperei quieto muito tempo para ser convertido; agora resolvi, na força por Deus prometida, marchar em frente e me esforçar para servi-lo, brilhe ou não a luz em meu caminho; vou confessar diante dos homens meu desejo e resolução de abandonar o mundo e procurar participar no sangue do salvador (...)  estou resolvido perseverar até a luz brilhar no meu caminho.” (10 de março de 1855). Em outro momento expressou as suas inquietações dizendo: “No meu próprio estado não consigo ver mudanças. Não sinto o coração transformado nem descubro novas verdades. Estou procurando Cristo mas ainda não consegui achá-lo (...) Minha única esperança é que a salvação é inteiramente de graça, nenhuma condição é posta, tudo é livre, como um presente.” (24 de Março 1855) [Este pequeno texto é composto por trechos retirados do livro "O diário de Simonton"]

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